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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Os olhos da calma


As ondas cobrem meus olhos
Não vejo o Horizonte
Tudo que vejo é seu olhar
Seu olhar, sua alma, e sua calma
Sinto as ondas baterem em mim
Não sei qual é a verdade de minha alma
Não sei o que seu coração diz
Não sei o que procurar
Vejo um grande universo diante de mim
Um universo para desvendar
Seus olhos negros e profundos
Como a mais calma noite de luar
A lua está ali... E ela me diz
 A felicidade está onde procurar
E toda a vida se tornara real diante dos olhos
 Estes que eu eis de me apaixonar

Saberá quando acontecer
Tudo ao seu redor irá nascer
Toda a vida em cores
Antes em preto e branco, sem amores
Agora eu vejo o quanto estava cego
Diante desses olhos sem rancores
Somente a vida e uma fada das flores
E uma voz soa daquele campo cheio de cores
Sou aquilo que você quiser ouvir, ver e sentir
Um dia eu fui a Lua, hoje sou a ninfa dos amores
Sou a voz do seu coração...
Sou a vida e amor que se esconde de suas dores.

Diante de tanta solidão
Aqueles olhos voltam a si
Mergulhados na escuridão
Ele pensa em não desistir
A mesma voz toca seu peito
E seu coração acelera
Ele olha profundamente os olhos negros a sua frente
Agora ele reconhece essa donzela
Fora da solidão de sua alma
Enxerga o amor em sua calma
E tem a certeza absoluta
Que a solidão não foi à falta
Mas sim o exagero de sua própria alma
Em um mar revolto em ondas de emoção
Onde a única verdade não é o que vê com o olhar
Mas sim o que sente com o seu coração.

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