Algo subitamente me desperta
Os olhos cegos ainda da escuridão dos sonhos
Minhas pálpebras se descolam lentamente, não vejo ninguém
Um imenso clarão invade minha visão... Deixando-a turva
Levanto-me, visto as roupas... Ocasionalmente dormi nu.
O calor da noite me fez lembrar um dia de sol
Parecia que o sol brilhava em plena noite
Fui em direção ao banheiro, urinei e deixei esvair toda a minha dor
Era um momento raro de felicidade, por alguns segundos fui ao céu e voltei
Terminei o ato de higienização, como se tirasse um “encosto”, senti-me leve
Café reforçado, banana, aveia e mel
Esse mel às vezes era mais psicológico do que funcional
Um gosto de fel tomava meu peito, o mel era necessário.
Como em uma vida perfeita, a corrida matinal
A roupa combinava tênis de mola, trabalhava 5 horas por dia
No céu, algo que para todos era banal
Enquanto pássaros cantavam a luz do sol, o que lhe chamou foi o luar
Um céu azul, ensolarado, em uma manhã de sábado
O gosto de mel era tomado e o fel de seu peito subia-lhe a boca
Cada vez que seus olhos cruzavam seu caminho
O luar jogava-lhe o gosto amargo do fel
Lembranças amargas furtavam-no a beleza e o doce da vida
Lembra-te deles? Diz sua consciência
Amor assim nunca viu igual.
A luz do luar refletia em seus olhos aqueles corpos suados
Cada gota de amor escorria de seus olhos, esvaindo em choro e angústia
A lua parecia não se mover mais
O sol nasceu; um cheiro doce invadia o local
Sua roupa refletia a angustia de um poeta louco
Tons de branco e manchas vermelhas tomavam a cena
O suor daqueles corpos apaixonados se tornou grudento e fétido
Assim como sua visão da vida, tornara-se seco e sujo, às vezes um pouco incômodo
Sons de pássaros em seus ouvidos, o sol batia em seu rosto
Uma leve brisa tocava sua face, crianças corriam pelas praças
Enquanto isso um pouco de vida entrava em seu peito
Crianças têm o dom de rejuvenescer, parece que tem uma chance de recomeçar
Mas algo lhe chamava, aquela voz parecia chamar seu nome
A lua estava ali, só q desta vez não brilhava
Estava apagada, assim como o seu amor pela vida
Seu amor parecia ter ficado naquela noite de luar
Seu amor se esvaiu em lagrimas e ódio
Suas mãos pareciam tremulas como daquela vez
O gosto do fel parecia não ter fim
Resolveu por um fim nesse jogo
Agora iria dar a volta por cima
Voltou para onde havia começado
Seu quarto estava ainda como antes
Vedado e nunca mais visitado,
Só o que permanecia ali era o cheiro da morte
Resolveu corta o mal pela raiz
Nunca mais veria o luar
Fecha os olhos não era mais suficiente
Então com as mesmas mãos tremulas, segurou uma faca
Esta ainda com a marca de suas mãos
Nela havia o mesmo cheiro doce do mel
Era seu chamado, o amor que lhe esperava
Aquele cheiro tomava lhe o peito, um cheiro que não sentia desde o casamento
Sentia-se agora realizado, é sempre bom resolver problemas
A forma de acabar com os seus era, cortando a fonte de seus problemas
Agora não sentirás mais o gosto do fel, assim como a lua não brilha de dia
O amor não causa dor a quem não tem coração
Seu olhar fita ao céu pela janela do quarto
A lua parecia estar no mesmo lugar,
É como se não houvesse mais tempo e espaço
Seu peito estava preso em um enorme buraco, ausente de luz e dor
Seus pés tocaram um dos corpos já com moscas
Um único golpe, suas mãos não tremem mais
O cheiro doce que invadirá o quarto já uma vez invade novamente
O gosto do fel se dissolve e escorre pelo seu peito
Extinguindo a fonte de todos os pecados e dádivas de sua vida
E a única coisa que resta é um belo dia de Luar
Os olhos cegos ainda da escuridão dos sonhos
Minhas pálpebras se descolam lentamente, não vejo ninguém
Um imenso clarão invade minha visão... Deixando-a turva
Levanto-me, visto as roupas... Ocasionalmente dormi nu.
O calor da noite me fez lembrar um dia de sol
Parecia que o sol brilhava em plena noite
Fui em direção ao banheiro, urinei e deixei esvair toda a minha dor
Era um momento raro de felicidade, por alguns segundos fui ao céu e voltei
Terminei o ato de higienização, como se tirasse um “encosto”, senti-me leve
Café reforçado, banana, aveia e mel
Esse mel às vezes era mais psicológico do que funcional
Um gosto de fel tomava meu peito, o mel era necessário.
Como em uma vida perfeita, a corrida matinal
A roupa combinava tênis de mola, trabalhava 5 horas por dia
No céu, algo que para todos era banal
Enquanto pássaros cantavam a luz do sol, o que lhe chamou foi o luar
Um céu azul, ensolarado, em uma manhã de sábado
O gosto de mel era tomado e o fel de seu peito subia-lhe a boca
Cada vez que seus olhos cruzavam seu caminho
O luar jogava-lhe o gosto amargo do fel
Lembranças amargas furtavam-no a beleza e o doce da vida
Lembra-te deles? Diz sua consciência
Amor assim nunca viu igual.
A luz do luar refletia em seus olhos aqueles corpos suados
Cada gota de amor escorria de seus olhos, esvaindo em choro e angústia
A lua parecia não se mover mais
O sol nasceu; um cheiro doce invadia o local
Sua roupa refletia a angustia de um poeta louco
Tons de branco e manchas vermelhas tomavam a cena
O suor daqueles corpos apaixonados se tornou grudento e fétido
Assim como sua visão da vida, tornara-se seco e sujo, às vezes um pouco incômodo
Sons de pássaros em seus ouvidos, o sol batia em seu rosto
Uma leve brisa tocava sua face, crianças corriam pelas praças
Enquanto isso um pouco de vida entrava em seu peito
Crianças têm o dom de rejuvenescer, parece que tem uma chance de recomeçar
Mas algo lhe chamava, aquela voz parecia chamar seu nome
A lua estava ali, só q desta vez não brilhava
Estava apagada, assim como o seu amor pela vida
Seu amor parecia ter ficado naquela noite de luar
Seu amor se esvaiu em lagrimas e ódio
Suas mãos pareciam tremulas como daquela vez
O gosto do fel parecia não ter fim
Resolveu por um fim nesse jogo
Agora iria dar a volta por cima
Voltou para onde havia começado
Seu quarto estava ainda como antes
Vedado e nunca mais visitado,
Só o que permanecia ali era o cheiro da morte
Resolveu corta o mal pela raiz
Nunca mais veria o luar
Fecha os olhos não era mais suficiente
Então com as mesmas mãos tremulas, segurou uma faca
Esta ainda com a marca de suas mãos
Nela havia o mesmo cheiro doce do mel
Era seu chamado, o amor que lhe esperava
Aquele cheiro tomava lhe o peito, um cheiro que não sentia desde o casamento
Sentia-se agora realizado, é sempre bom resolver problemas
A forma de acabar com os seus era, cortando a fonte de seus problemas
Agora não sentirás mais o gosto do fel, assim como a lua não brilha de dia
O amor não causa dor a quem não tem coração
Seu olhar fita ao céu pela janela do quarto
A lua parecia estar no mesmo lugar,
É como se não houvesse mais tempo e espaço
Seu peito estava preso em um enorme buraco, ausente de luz e dor
Seus pés tocaram um dos corpos já com moscas
Um único golpe, suas mãos não tremem mais
O cheiro doce que invadirá o quarto já uma vez invade novamente
O gosto do fel se dissolve e escorre pelo seu peito
Extinguindo a fonte de todos os pecados e dádivas de sua vida
E a única coisa que resta é um belo dia de Luar