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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Canto dos Pequenos


Vejo pelos montes uma luz azul brilhante
Vejo no horizonte aquela luz surgir
Diante dos montes de mata verdejante
Com pequenos homens a cantar

Flores coloridas iluminam o céu
Como vagalumes a passear

Cante essa canção, a canção da vida
Tudo é brilhante com a luz do luar
Campos verdejantes me indicam a ida
De um caminho mágico a trilhar

Atravesso as trilhas em passos silenciosos
Suas orelhas pontudas estão a escutar
Uma bela canção vinda da montanha
Uma bela canção vinda da montanha

Cantada por pequenos homens que gostam de dançar
Cante essa canção, a canção da vida
Tudo é brilhante com a luz do luar
Campos verdejantes me indicam a ida
De um caminho mágico a trilhar
  
Cante essa canção, a canção da vida
Tudo é brilhante com a luz do luar
Campos verdejantes me indicam a ida
De um caminho mágico a trilhar

Poesia de Esperança e Amor a Gaia


Como o vento do norte, frio e gelado
As sombras da Wyrm se tornam claras
Toda a vida sã se torna doentia e depravada
AS florestas, os bosques, os rios e as montanhas,
Tudo se torna obscuro e frio,
Do portal de Arcádia até o mundo de Gaia
Toda a natureza corrompida e suja em um enorme vazio
Mas há uma luz e ela brilha,
Essa luz está em um lugar onde jamais nenhuma perturbação alcançará
Está em um lugar onde somente Gaia reinará
Um reinado absoluto e vivo, quente e cheio de vida
Este lugar é onde nosso coração está
Enquanto houver canções e danças de louvor a Gaia
Jamais a “besta louca” irá ganhar
Abra seu coração ao mundo e Gaia o abraçará
Tomando o que é seu de volta
Trazendo a Paz ao nosso lar.

Hayato Chiba “Veloz das Mil Folhas”

domingo, 3 de outubro de 2010

A poesia



A Poesia agradece,
Agradece ao mar, que me faz molhar meus pés
Trazendo a sensação da vida a minha alma
Agradece a noite, que me inspira com seu luar
Agradece aos ventos, que inundam minha mente de criatividade


A poesia agradece
Agradece a chuva, que cai a abrandar minha alma
Agradece as florestas, que alimenta meu corpo e meu espírito
A poesia agradece a música, ao silêncio
Ao lixo e a limpeza, a tinta e ao papel
A poesia agradece ao poeta, por escreve-la


A poesia agradece a falta de poesia
Porque é o que faz sentir falta de ti
Agradece a alegria e a tristeza,
A poesia agradece aos extremos,
Porque nesses momentos sempre se inspira um poeta

A poesia agradece por ser lida e por não ser lida
A poesia agradece por existir

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Os olhos da calma


As ondas cobrem meus olhos
Não vejo o Horizonte
Tudo que vejo é seu olhar
Seu olhar, sua alma, e sua calma
Sinto as ondas baterem em mim
Não sei qual é a verdade de minha alma
Não sei o que seu coração diz
Não sei o que procurar
Vejo um grande universo diante de mim
Um universo para desvendar
Seus olhos negros e profundos
Como a mais calma noite de luar
A lua está ali... E ela me diz
 A felicidade está onde procurar
E toda a vida se tornara real diante dos olhos
 Estes que eu eis de me apaixonar

Saberá quando acontecer
Tudo ao seu redor irá nascer
Toda a vida em cores
Antes em preto e branco, sem amores
Agora eu vejo o quanto estava cego
Diante desses olhos sem rancores
Somente a vida e uma fada das flores
E uma voz soa daquele campo cheio de cores
Sou aquilo que você quiser ouvir, ver e sentir
Um dia eu fui a Lua, hoje sou a ninfa dos amores
Sou a voz do seu coração...
Sou a vida e amor que se esconde de suas dores.

Diante de tanta solidão
Aqueles olhos voltam a si
Mergulhados na escuridão
Ele pensa em não desistir
A mesma voz toca seu peito
E seu coração acelera
Ele olha profundamente os olhos negros a sua frente
Agora ele reconhece essa donzela
Fora da solidão de sua alma
Enxerga o amor em sua calma
E tem a certeza absoluta
Que a solidão não foi à falta
Mas sim o exagero de sua própria alma
Em um mar revolto em ondas de emoção
Onde a única verdade não é o que vê com o olhar
Mas sim o que sente com o seu coração.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Homem Trovão - Martir egoista


Exagerado ou não
Vivo como um trovão
Horas me acendo em clarão
Horas me vejo cair no chão


Descarrego no que tocar
Intenso tal que chega queimar minhas mãos
Nascido dos céus morrendo no chão
Um semi-Deus ou semi-humano
Abrindo caminho dos céus para este plano


Caminhar com as estrelas não pode ser possível
Na ausência de luz clareia-me a mente
Como a trovão que surge dos céus
Caminhando solitário de encontro ao chão


Disperso a vida então
Uma passagem rápida e evidente
Como a luz de um trovão
Que não passa despercebida pela gente.


Assim como as ondas do mar
Que logo vem e vão
Deixando sua marca na areia
Desenhando sob meus pés um cordão


Tão marcante quanto um raio
Tão intenso quanto um clarão
Mas essa marca não se apaga
Muda apenas de posição


Sua posição nunca é a mesma
Seu desenho não repete, então...
Como um raio não cai duas vezes
Na mesma direção


Enquanto as ondas vêm e vão
Um raio apenas vem ou vai
Que desce como um clarão
Trazendo consigo o céu que cai

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Prisão Mental





O homem é escravo de sua própria dor

Sua prisão é sua mente

Sua liberdade é sua consciência

Consciência de que seus limites são impostos por suas próprias fraquezas

Limites impostos pela mente vazia e sem rumo

Cujo único objetivo é ser escravo de si mesmo.





Ass: HamsterHélio Ricardo ( HamsterHélio Ricardo )

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Seja como à Água



Meditemos a respeito dos dizeres chineses do século XI, sobre o poder da água:

A água conquista submetendo-se. Ela apaga o fogo, mas o fogo nada pode fazer contra a água, a não ser evaporá-la, mas ela – a água – continuará a existir em outra forma; a água passa pelo ar, que nada pode fazer para detê-la, mas é impossível respirar debaixo d’água; a água fertiliza a terra ou a transforma em lama, mas o que pode fazer uma rocha contra o mar?


Autor: I Ching